domingo, 29 de setembro de 2019

40 dias pela vida: porque???


Queridos seguidores,

Após meses de uma ausência forçada pelas redes sociais motivada por problemas pessoais – já plenamente resolvidos, graças a Deus! – estou aos poucos voltando a minha atuação eletrônica.
Queria hoje, nesta verdadeira reestreia, deixar o convite para participar dos 40 dias pela vida, a vigília de oração e jejum contra o aborto diante de locais (hospitais, clínicas) que comprovadamente realizam abortos.
Para justificar meu modo de pensar, leio nas sagradas escrituras que:

“Então Herodes, ao ver que tinha sido enganado pelos magos, ficou muito irado e mandou matar todos os meninos de Belém e de todo o seu território, da idade de dois anos para baixo, conforme o tempo que, diligentemente, tinha inquirido dos magos. Cumpriu-se, então, o que o profeta Jeremias dissera: Ouviu-se uma voz em Ramá, uma lamentação e um grande pranto: É Raquel que chora os seus filhos e não quer ser consolado, porque já não existem” (Mt. 2, 16-18).

O evangelista são Mateus cita uma passagem do livro do profeta Jeremias (31,15) para dizer que ele se refere ao episódio conhecido como “Martírio dos inocentes”. Herodes o grande temia que o Messias esperado – Jesus, o Cristo! – o destronasse, e assim após questionar os Reis-Magos planejou matar Jesus ainda bebezinho. O relato evangélico dá a entender que entre o nascimento de Jesus e a visita dos Magos teria se passado um certo espaço de tempo, talvez dois anos ou mais, daí que Herodes tenha arquitetado o sombrio plano de matar bebês e crianças pequenas de Belém.
Herodes estava com medo de uma criança recém-nascida.
Certa vez perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que ela pensava do aborto. Uma pergunta ociosa para a Madre que tanto fez pelas crianças “descartadas” do mundo. Ela respondeu: “Se tememos uma criança no ventre de sua mãe, o que vai nos impedir de nos matarmos uns aos outros?”. Sábia resposta!
Quando desprezamos nosso próximo negando a ele uma esmola, um minuto da nossa atenção, um sorriso, uma oração, uma atenção que seja, somos novamente Herodes que quer que esse “outro” suma de sua vista. E quando esse outro indesejado é um bebezinho dentro do útero de uma mulher, esse “martírio dos inocentes” chama-se aborto. Simples assim!
O aborto é o absoluto fracasso de uma civilização que não quer solução de continuidade. Morre um bebezinho no útero, mas também se suicida toda uma civilização que deve o que tem de melhor ao cristianismo: a misericórdia, a tradição, a religião, a caridade.

Que rezemos e nos mortifiquemos nestes dias de campanha 40 dias pela vida!

Obs.: Aqui na cidade de São Paulo-SP a vigília ocorre na Praça Pérola Byngton, em frente ao Hospital de mesmo nome.
Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, 683 - São Paulo Brasil, entre os dias 25/09-03/11, entre as 08-20hs.